1 de 1 O logotipo do Google em um dos complexos de escritórios da empresa em Irvine, Califórnia, nos Estados Unidos — Foto: Mike Blake/Reuters/Arquivo
O logotipo do Google em um dos complexos de escritórios da empresa em Irvine, Califórnia, nos Estados Unidos — Foto: Mike Blake/Reuters/Arquivo
O regulador russo das telecomunicações informou nesta quinta-feira (7) que proibiu o Google de fazer publicidade na Rússia e acusou o YouTube de divulgar informações falsas sobre as forças russas na Ucrânia.
Moscou lançou uma repressão em todos os níveis para impedir a divulgação de informações que não correspondam à linha oficial do país.
"O YouTube se tornou uma plataforma chave para a divulgação de 'fake news' sobre a operação militar especial no território da Ucrânia, desacreditando as Forças Armadas russas", justifica a Roskomnadzor, que também critica o site de vídeos por publicar conteúdo de "extremistas" ucranianos.
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A agência reguladora também acusa o Google de censurar a mídia estatal russa, cujos canais do YouTube foram fechados.
Com isso, o Google não terá mais direito de "fazer publicidade do Google LLC" e de suas plataformas na Rússia. Além disso, os mecanismos de busca russos terão que indicar que ele e suas afiliadas violam a lei russa quando se faz uma busca de seus nomes.
As redes sociais Facebook, Twitter e Instagram estão bloqueadas na Rússia desde março.
O regulador de comunicações ainda diz que a divulgação de informações que desacreditem o exército russo pode levar a penas de até 15 anos de prisão.
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