1 de 1 Elon Musk — Foto: Reuters
Elon Musk — Foto: Reuters
O bilionário Elon Musk e a rede social Twitter foram processados nesta sexta-feira (6) pelo Orlando Police Pension Fund, um fundo de pensão da Flórida, que busca impedir o magnata de concluir a compra da empresa de mídia social antes de 2025.
Nesta quinta-feira (5), um documento da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) apontou que Musk garantiu mais US$ 7,14 bilhões de um grupo de investidores para financiar sua aquisição de US$ 44 bilhões do Twitter.
Em uma ação coletiva de acionistas, o fundo disse que a lei de Delaware proíbe uma fusão rápida porque Elon Musk tinha acordos com outros grandes acionistas do Twitter, incluindo seu consultor financeiro Morgan Stanley e o criador da plataforma, Jack Dorsey, para apoiar a compra.
O fundo ainda afirmou que esses acordos fizeram de Musk, que detém 9,6% do Twitter, o dono efetivo de mais de 15% das ações da empresa, exigindo um atraso de três anos na fusão, a menos que dois terços das ações não detidas por ele concedam aprovação.
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O banco Morgan Stanley tem cerca de 8,8% do Twitter e Dorsey possui 2,4%. Musk também comanda a empresa de carros elétricos Tesla e é a pessoa mais rica do mundo, segundo a Forbes.
O Twitter e seu conselho, incluindo Dorsey e o presidente-executivo Parag Agrawal, também foram citados. O fundo ressalta que os diretores violaram seus deveres.
A assessoria de imprensa da rede social se recusou a comentar. Os advogados de Musk e do fundo de pensão da Flórida não responderam aos pedidos de comentários.
Elon Musk, o homem mais rico do mundo, anuncia compra do Twitter por US$ 44 bi
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